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Foto do escritorMariana Pinto e Costa

Agricultura Regenerativa: O Futuro da Agricultura

Atualizado: 25 de mai. de 2023


A Agricultura Regenerativa é um método de produção holístico que tem vindo a ganhar popularidade nos últimos anos.


Foca-se em regenerar os sistemas naturais através de diversos objetivos como a regeneração dos solos, aumento da biodiversidade, utilização inteligente dos recursos hídricos, promoção de sinergias com os ecossistemas e assegurar uma resistência crescente das culturas, sem colocar em causa a competitividade das produções.


De modo a promover uma clarificação crescente sobre este tema, neste artigo iremos abordar:


mãos segurando terra
A agricultura regenerativa é o futuro da agricultura

O que é Agricultura Regenerativa?


A agricultura regenerativa é um método de conservação e restauração dos ecossistemas naturais que reúne diversas técnicas agrícolas sustentáveis, aliado a um sistema de gestão holística, beneficiando a vitalidade e a resistência dos solos, a biodiversidade do planeta e a saúde humana.


Este termo foi criado no século XX pelo norte-americano Robert Rodale (1930-1990), defensor da agricultura biológica e regenerativa e autor da obra “Uma vida sã em um mundo louco: um guia para o modo de vida orgânico” (Sane Living in a Mad World: A Guide to the Organic Way of Life).


Diferente das técnicas tradicionais de agricultura, em que regularmente pratica-se a monocultura, com o uso deliberado de fertilizantes químicos para o crescimento acelerado das culturas, a agricultura regenerativa inspira-se na natureza, propondo-se a recuperar os ecossistemas, equilibrando o meio ambiente envolvente.

No método agrícola tradicional, existe a desflorestação de grandes extensões de terra para garantir a plantação de alimentos, o que afeta diretamente o meio-ambiente. Assim, para cultivar os alimentos no modelo tradicional, extrai-se os nutrientes necessários do solo, não existindo a devida reposição. Desta forma, prejudica-se a recuperação da natureza diminuindo drasticamente o rendimento dos solos, o que atrai mais pragas para as plantações.


Quer realizar a transição da sua produção para este modelo? Contacte-nos e conhece as nossas soluções.

(Assista o vídeo abaixo da National Geographic sobre a degradação dos solos "E se a sua casa fosse um deserto?")



De acordo com o relatório da Intergovernmental Science-Policy Platform on Biodiversity and Ecosystem Services (IPBES, 2018), mais de 75% das áreas terrestres encontram-se num nível elevado de degradação. Continuando esta tendência, em 2050 poderemos mesmo vir atingir os 95%, o que terá consequências graves ao fornecimento de bens alimentares da população mundial.


A degradação dos solos, a perda massiva de biodiversidade e as alterações são o maior desafio das nossas gerações, de uma complexidade bastante superior àquela que vivenciamos nos dias de hoje com a atual pandemia.


A boa notícia é que existem soluções e estas estão ao nosso alcance, sendo da responsabilidade de cada um de nós promover a mudança na forma de produzir e de apoiar quem se compromete com esta transformação.

Os Benefícios da Agricultura Regenerativa


De forma a amenizar os problemas causados pela agricultura tradicional, a agricultura regenerativa é uma solução que trás inúmeros benefícios para o planeta e os seres humanos, tais como:

  • Melhora e assegura a saúde e a regeneração natural do solo, prevenindo sua erosão;

  • Aumenta a resiliência das culturas;

  • Garante a recuperação de solos pobres em nutrientes;

  • Reduz os impactos ambientais, a pegada carbónica e as alterações climáticas;

  • Promove a rotação de culturas, melhorando a biodiversidade e os ecossistemas;

  • Favorece o ciclo natural dos nutrientes presentes na natureza;

  • Restabelece os ciclos hídricos;

  • Produz alimentos mais ricos em nutrientes.


(Assista o vídeo abaixo do evento DIF da EMF, relativo ao Grupo Balbo (BR) - Os atuais responsáveis pela maior produção de cana-de-açúcar do mundo - "É este o futuro do sistema global agroalimentar?")



As Técnicas de Agricultura Regenerativa


As técnicas mais adequadas a serem aplicadas na agricultura regenerativa, podem variar bastante consoante a região da produção, o tipo de produção e as condições do meio envolventes.


Neste sentido, uma adaptação adequada a localização geográfica, biodiversidade, dimensões sociais e económicas, devem ser consideradas na altura de escolher a técnica a ser aplicada.


mão segurando rabanetes biológicos
Técnicas de agricultura regenerativa

Aqui, deixamos alguns exemplos de algumas técnicas alinhadas com os princípios regenerativos:

  • Agrofloresta;

  • Agroecologia;

  • Rotação de pastagens (holístico);

  • Permacultura;

  • Agricultura de conservação;

  • Agricultura natural;

  • Plantação de fronteiras para o habitat de abelhas e outros polinizadores.

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A Agricultura Regenerativa - Boas Práticas


Para garantir uma agricultura regenerativa, sustentável e biológica, bem como uma transição saudável para este modelo, deve-se ter atenção aos seguintes pontos:


1. Solos


O solo é um elemento fundamental na produção agrícola e provavelmente o mais importante. É o solo que sustenta o crescimento vegetal e que vai fornecer às plantas os nutrientes que estas necessitam para o seu crescimento.


mãos sujas de terra
A regeneração dos solos na agricultura regenerativa

O solo assegura, igualmente, funções tão importantes como promover a existência de nichos ecológicos para inúmeros organismos vivos, a reciclagem de resíduos orgânicos e o controle do movimento e qualidade das bacias hidrográficas.


De modo a possibilitar a regeneração dos solos, partilhamos algumas boas práticas:

  • Garantir o enriquecimento do solo sempre que necessário, através da aplicação de composto.

  • Assegurar a identificação das zonas com maior risco de erosão, as respetivas razões, prioridade e planos de mitigação.

  • Proteger o solo da erosão, assegurando que este nunca se encontra descoberto, através do enrelvamento espontâneo ou semeado.

  • Aplicação de cobertura morta, para proteção do solo e para o seu enriquecimento.

  • Criação de corredores de flores, plantas autóctones e abrigos para polinizadores.

  • Mobilização mínima para evitar a perda de matéria orgânica e garantir um incremento do carbono retido no solo.

  • Realizar análises periódicas aos solos, de modo a identificar a quantidade de nutrientes disponíveis, propriedades físicas, químicas e biológicas relevantes para a nutrição das plantas.

  • Realizar análises periódicas à água, de modo a verificar a existência de nutrientes necessários às culturas.


2. Regeneração dos Sistemas Naturais Envolventes


Num modelo de Agricultura Regenerativa promovem-se sinergias com a biodiversidade envolvente e a diversidade é comemorada.


biodiversidade , agrofloresta e agroecologia
A regeneração dos ecossistemas e da biodiversidade

Porém, a produção agrícola tradicional acontece, em grande parte, através de um modelo profundamente linear: monoculturas, procura de sistemas que aceleram o processo, que apesar que criarem valor económico e financeiro, destroem valor através da degradação dos solos, ameaçam a biodiversidade e a saúde humana e dos seres vivos, e que seguem o modelo ”take, make, dispose”, pois, em grande parte, os resíduos gerados por estas atividades termina em aterro.


De modo a passarmos da obsessão pela eficiência, para a celebração da diversidade, deixamos algumas recomendações:

  • A integração de animais nas culturas, como patos ou ovelhas, (os animais mais adequados a integrar, vão depender da cultura) permite o controlo de infestantes e o aumento da matéria orgânica.

  • Garantir as condições adequadas para atrair uma maior biodiversidade de determinadas espécies na área de produção, como morcegos e aves de rapina, que podem, igualmente, ser uma medida bastante eficaz para o controlo de pragas. Estas medidas devem ser antecipadas por um estudo, de modo a mapear a biodiversidade existente no local de produção.

  • Instalação de sebes de espécies diversas como rosa canina, medronheiro, alecrim, alfazema, rosmaninho, romãzeira, oliveira, madressilva, murta ou outras, assegurando plantas com diferentes épocas de floração e que atraiam vários insetos auxiliares.

  • Desenvolvimento de um plano de reflorestação da área envolvente, em particular nos limites das propriedades, como forma de proteção de incêndios, equilíbrio da temperatura, filtração da água e enriquecimento dos solos.



Para saber mais sobre e Economia Circular, veja também o nosso artigo: Economia Circular: Tudo aquilo que sempre quiseste saber

3. Recursos Hídricos


A produção agrícola implica, na grande maioria dos casos, uma utilização intensiva dos recursos hídricos.


água molhando a relva
A restauração dos recursos hídricos

Em muitos casos esta é uma situação crítica, pois muitas destas produções estão localizadas em regiões que têm cada vez mais vindo a sofrer com períodos de seca.


A utilização inteligente de um dos recursos mais preciosos do nosso planeta, tem de ser uma prioridade, pois, caso contrário, poderemos enfrentar desafios de elevada gravidade.


Alguns caminhos para uma utilização eficaz da água passam por:

  • Assegurar a existência de sistemas para avaliar necessidades hídricas de modo a aplicar apenas a água necessária à cultura (ex: sensores de humidade do solo, câmara de scholander, imagens de satélite e avisos de evapotranspiração).

  • Garantir a existência de contador para controlo dos consumos e caudais ao longo da campanha de rega.

  • Sistemas de rega inteligentes, como o sistema de rega gota-a-gota, devendo este ser inspecionado com pontualidade, de modo a controlar o seu funcionamento eficiente e uniforme.

  • Evitar realizar a rega em períodos de maior calor, dando preferência aos períodos do final da tarde/noite.

  • Garantir a existência de sistemas de captação das águas pluviais.

  • Assegurar o tratamento e filtração das águas contaminadas e utilizar detergentes biodegradáveis, evitando a contaminação dos lençóis de água.

  • Avaliar a viabilidade de instalar sistemas de reciclagem das águas residuais, garantindo uma redução dos consumos.


4. Energia


A realização de uma auditoria energética, de modo a identificar potenciais pontos de melhoria e uma gestão cada vez mais eficiente, pode, igualmente, trazer poupanças, enquanto promove a redução da pegada ambiental da produção.


energia eólica e energia solar
Soluções energéticas na agricultura regenerativa

A procura por soluções que garantem o fornecimento de energia através de fontes limpas, seja através da escolha do operador, seja através da implementação de sistemas de produção de energia renovável, deve ser igualmente avaliada, acompanhada por um estudo de viabilidade e análise de impacto, para compreender os prós e os contras deste tipo de investimento.


5. Modo de Produção Biológico


O Modo de Produção Biológico é um sistema que combina as melhores práticas ambientais, um elevado nível de biodiversidade, a preservação dos recursos naturais, a aplicação de normas exigentes em matéria de bem-estar dos animais e método de produção em sintonia com a preferência de certos consumidores por produtos obtidos utilizando substâncias e processos naturais.


A fertilidade do solo e a sua atividade biológica deve ser mantida ou melhorada sendo a luta contra pragas, doenças e infestantes realizada através de processos naturais. Os animais devem ser preferencialmente escolhidos entre raças autóctones ou raças bem adaptadas às condições locais, sendo uma mais valia, quer em termos de controlo de infestantes, quer em produção de matéria orgânica para os solos.


homem cultivando alimento biológico
Produção de alimentos biológicos e saudáveis

De modo a garantir uma postura regenerativa, a procura pela conversão para este modo de produção deve ser uma prioridade. Nos métodos de produção "tradicionais", existe frequentemente o recurso à aplicação de substâncias ativas, como fitofármacos, o que pode gerar inúmeras externalidades negativas para a nossa saúde e meio ambiente.


No Modo de Produção Biológico, a aplicação destes produtos não é permitida, pelo que para passar para este método, deve existir um período de adaptação, sendo aconselhável um período de conversão médio entre 2 a 3 anos.


Existem práticas associadas aos métodos biológicos que podem ser aplicadas para a redução ou eliminação da necessidade de tratamentos com produtos químicos de síntese, como a instalação de armadilhas de monitorização que permite uma análise precoce de pragas, reduzindo o seu impacto a nível económico, cultural e ambiental.


Podem, ainda, ser utilizadas outras técnicas deste modo de produção, sendo alguns exemplos: a confusão sexual e a utilização de feromonas para controlo de pragas.


Neste método, o preenchimento do Caderno de Campo é obrigatório, onde devem ser registadas todas as pragas e doenças, estados da cultura, produtos e a sua origem, operações culturais, etc., permitindo que se possa analisar possíveis erros ou sucessos a serem ou não replicados e rastrear os produtos utilizados.


6. Resíduos Agrícolas


A atividade agrícola produz diversos nutrientes (resíduos), quer do ciclo técnico quer do ciclo biológico.


Para uma postura regenerativa, será essencial procurar-se de forma crescente eliminar o lixo e poluição da equação, assegurando que as matérias-primas se mantêm a circular na economia pelo maior período de tempo, gerando o maior valor económico, ambiental e social possível.

solo rico em nutrientes
Resíduos agrícolas e orgânicos

Para o efeito, o seu correto encaminhamento, assegurando saídas que vão a este encontro, devem ser uma prioridade.


Os resíduos orgânicos representam habitualmente uma grande fatia dos resíduos produzidos neste tipo de atividade. Porém, através de uma estratégia adequada, estes podem ser uma fonte de criação de valor para os produtores. Seguem alguns exemplos:

  • Uma das saídas mais simples, porém de elevado valor, é o encaminhamento para compostagem, que pode ser realizado diretamente no local de produção. Existem, nos dias de hoje, diversos guias de compostagem de acesso gratuito e alguns municípios têm inclusive organizado ações de formação neste processo.

  • O composto gerado pode ser aplicado no solo, de modo a enriquecê-lo com nutrientes, enquanto fonte de carbono para a atividade microbiana e para melhorar a estrutura do solo.

  • Certos subprodutos, podem ainda ser valorizados de diversas outras formas, podendo ser a base para a criação de novos produtos.

  • Os óleos utilizados nas máquinas podem ser entregues em oficinas, diretamente ao fornecedor ou quando utilizados em grandes quantidades, a entidades licenciadas.

  • Outros resíduos, como sucatas e plásticos, devem igualmente ser entregues nos ecocentros licenciados para o efeito.

  • Quanto às máquinas e equipamentos agrícolas, para além de poderem ser vendidas nos mercados de segunda mão, já existem algumas empresas em Portugal que recebem estes equipamentos e realizam a refabricação dos mesmos.

  • Existem certas embalagens que podem ser entregues diretamente ao fornecedor, como as embalagens de fitofármacos (no saco em que foi entregue), botijas e jerricans.

  • Devem, igualmente, existir contentores para a separação de resíduos, de modo a assegurar o respetivo encaminhamento para reciclagem.

  • No site da Direção Regional da Agricultura, podem ser encontradas orientações de como cada resíduo deve ser encaminhado. Em certas situações, pode ser igualmente útil consultar a aplicação da Quercus, a Waste App.


Para um correto encaminhamento e uma melhoria contínua, os resíduos gerados pela atividade (incluído na fase pós-produção) devem ser monitorizados, bem como os custos e receitas geradas. Devem, igualmente, ser definidos objetivos de redução de produção de resíduos, aliada a uma estratégia de inovação circular que assegura uma competitividade crescente.


Entenda melhor sobre o modelo do Diagrama de Borboleta e as suas aplicações nos nossos artigos:

Diagrama de Borboleta: No Caminho da Circularidade 

O Diagrama de Borboleta aplicado ao Setor Agroalimentar (Boas Práticas)

7. Gestão Holística


Quando é tomada a decisão de se adotar um modo de produção regenerativo, é importante compreender que este é um processo que deve ser adotado de forma gradual, de modo a assegurar a viabilidade dos investimentos e a não colocar em causa os níveis de produtividade.


Deve ser realizado um diagnóstico prévio, de modo a identificar as inovações a introduzir, os objetivos a alcançar e o horizonte temporal em que estes serão aplicados. Adicionalmente, esta transição permite que se vá aprendendo com o processo, evitando executar erros em grande escala.


Para que se possa conseguir realizar um diagnóstico realista e um acompanhamento das melhorias realizadas, é importante assegurar a realização de algumas boas práticas como, por exemplo, o acompanhamento e controlo das entradas e saídas de matéria-prima e produtos, bem como os consumos de recursos como a energia e a água.


Para acompanhar a evolução ao nível da circularidade, postura regenerativa, bem como de outros indicadores relevantes, como poupança nos custos na matéria-prima, aumento do portfólio de produtos, aumento das vendas, melhoria da notoriedade da marca, redução de consumos, redução da pegada ambiental,etc., deve ser feito acompanhamento da evolução dos dados relevantes e definidos indicadores de avaliação.


Esta análise quantitativa, deve ser igualmente acompanhada por uma análise de impacto, que poderá ser utilizada, de modo a disseminar aos stakeholders, os compromissos da empresa para com a sustentabilidade, bem como os investimentos e evoluções asseguradas.


Uma transição para um modelo regenerativo e circular, só poderá acontecer se o próprio ADN da empresa for alinhado com os princípios deste modelo, assegurando, assim, a postura e estratégia focada no desenvolvimento sustentável em todas as suas vertentes (social, ambiental e económico.)


Nesse sentido, para além das medidas a implementar, deverá existir uma reflexão e melhoria dos vetores estratégicos, como a missão, visão e valores dos modelos de negócio aplicados e da respetiva estratégia e planeamento da empresa.


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A Agricultura Regenerativa em Portugal - Exemplos


Em Portugal existem diversos exemplos de produtores que já utilizam este método de produção. Deixamos aqui alguns exemplos dos pioneiros da agricultura regenerativa no nosso país:


1. Herdade do Freixo do Meio


Com foco na agroecologia, essa herdade está situada no município de Montemor-o-Novo, no Alentejo.


Herdade do Freixo do Meio
Herdade do Freixo do Meio, no Alentejo

Desde 1990, a Herdade do Freixo do Meio produz mais de 200 tipos de alimentos de agricultura biológica, como vinhos, azeites, frutos, leguminosas e carnes.

2. Quinta Vale da Lama


Apoiado nos conceitos de agricultura regenerativa e turismo sustentável, este espaço ecológico de 43 hectares está localizado na Serra do Alvor, na região do Algarve.


Quinta Vale da Lama
Quinta Vale da Lama, no Algarve

A Quinta do Vale da Lama é rodeada de natureza e apresenta um jardim de ervas aromáticas, hortas e diversos tipos de árvores frutíferas e animais.

3. Quinta de Santiago


Localizada na cidade de Vizela, na região de Braga, a Quinta de Santiago é um espaço de agricultura biológica, onde são comercializados diversos produtos cultivados através das técnicas de agricultura regenerativa, como: legumes, verduras, frutas e aromáticas.


Quinta de Santiago
Quinta de Santiago, na região de Braga

4. Quinta Lugar da Terra


Situada na cidade de Torres Vedras, distrito de Lisboa, a Quinta Lugar da Terra tem como missão praticar técnicas regenerativas e inovadoras em harmonia com a natureza, com base em princípios de agrofloresta, permacultura e agricultura sintrópica.


Quinta Lugar da Terra
Quinta Lugar da Terra, em Torres Vedras

O local organiza workshops, oferece consultoria e comercializa diversos produtos biológicos.

5. Esporão


Com a missão de “Fazer os melhores produtos que a Natureza proporciona, de modo responsável e inspirador”, o Esporão é uma empresa familiar que está localizada no Alentejo.


Herdade do Esporão
Herdade do Esporão, no Alentejo

Sua principal atividade é a comercialização de vinhos e azeites biológicos, além do Enoturismo, praticado em três locais: Herdade do Esporão (Alentejo), Quinta dos Murças (região do Douro Vinhateiro) e Quinta do Ameal (sub-região do Lima).


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Autores: Realizado em co-autoria por Daniela Diana e Mariana Costa

Apoio de: João Guerreiro, Eng. Agrónomo


Fontes consultadas:

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